7 oportunidades que advogados perdem por não terem empresa própria

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7 oportunidades que advogados perdem por não terem empresa própria

Advogados autônomos frequentemente enfrentam desafios que poderiam ser evitados caso optassem por formalizar suas atividades por meio de uma empresa própria. Muitos profissionais do direito ainda operam como pessoa física, o que pode limitar seu crescimento e suas oportunidades de negócio. Neste artigo, exploramos sete oportunidades que advogados perdem ao não estruturarem sua atuação sob um CNPJ.

1. Benefícios fiscais e otimização tributária

Um dos principais benefícios de possuir uma empresa própria é a possibilidade de pagar menos impostos. Advogados que atuam como pessoa física podem chegar a pagar até 27,5% de imposto sobre seus rendimentos, enquanto uma empresa enquadrada no regime do Simples Nacional ou Lucro Presumido permite uma carga tributária significativamente menor.

Além da redução da carga fiscal, advogados com CNPJ conseguem deduzir despesas essenciais para o exercício da profissão, como aluguel de escritório, internet, material de expediente e outras contas operacionais.

2. Maior credibilidade no mercado

Ter uma empresa própria transmite mais confiança aos clientes e parceiros. Pessoas jurídicas costumam ser vistas como organizações mais estáveis e profissionais. O mercado tende a dar mais valor a advogados que operam sob um CNPJ, pois isso demonstra seriedade, compromisso e capacidade de gestão.

Além disso, empresas e instituições costumam preferir contratar advogados que operam como pessoa jurídica, pois isso simplifica os trâmites legais e contratuais.

3. Acesso facilitado a crédito e financiamentos

Empresas têm mais facilidade para obter crédito junto a bancos e instituições financeiras. Com o CNPJ, um advogado pode acessar linhas de financiamento com taxas de juros menores, bem como alternativas exclusivas para pessoas jurídicas.

Isso possibilita investir na estruturação do escritório, contratação de pessoal qualificado, aquisição de equipamentos e marketing jurídico, melhorando a competitividade no mercado.

4. Possibilidade de crescimento e escala

Ao constituir uma empresa, o advogado abre portas para um crescimento mais estruturado, com possibilidade de formar uma equipe e ampliar sua atuação. Como pessoa física, a capacidade de trabalho é limitada ao tempo e esforço individuais, enquanto uma empresa bem organizada pode aumentar sua carteira de clientes sem depender unicamente da atuação do advogado.

O crescimento escalável também possibilita delegar parte das atividades para sócios, estagiários ou outros advogados, aumentando a produtividade e os lucros.

5. Melhores oportunidades de parcerias

Empresas jurídicas costumam ser mais bem-vistas em parcerias estratégicas e contratações para grandes demandas jurídicas. Muitas organizações exigem que fornecedores de serviços, incluindo advogados, sejam pessoas jurídicas para que possam firmar contratos mais estruturados.

Além disso, com um CNPJ, o advogado pode estabelecer sociedades estratégicas com outros escritórios e ampliar sua área de atuação para segmentos mais lucrativos e específicos do direito.

6. Proteção patrimonial

Ao atuar como pessoa física, o advogado responde diretamente com seu patrimônio pessoal por quaisquer passivos jurídicos ou financeiros decorrentes da atividade. Com um CNPJ, é possível separar as finanças pessoais das empresariais, reduzindo os riscos de exposição patrimonial.

Isso significa que em caso de ações judiciais, inadimplências ou crises financeiras, o patrimônio pessoal do advogado fica mais protegido, dando maior segurança financeira a longo prazo.

7. Maior liberdade para contratação de colaboradores

Empresas possuem mais liberdade para contratar funcionários, prestadores de serviço e assessores de forma formalizada. Quando um advogado opera como pessoa física, qualquer contratação pode trazer implicações trabalhistas mais difíceis de administrar.

Com um CNPJ, é possível estruturar melhor a equipe com contratos mais benéficos para todas as partes, garantindo maior segurança jurídica para o próprio advogado e seus colaboradores.

Insights finais

A falta de estruturação empresarial pode limitar significativamente o crescimento e a rentabilidade de advogados autônomos. Criar uma empresa não apenas reduz tributos, como também abre um leque de possibilidades para maior credibilidade, segurança financeira e oportunidades de crescimento no mercado jurídico.

Perguntas e respostas frequentes

1. Advogado pode abrir MEI?

Não. Advogados não podem se enquadrar como MEI (Microempreendedor Individual), mas podem abrir empresas nos regimes de Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real.

2. Quais os principais benefícios tributários para advogados com empresa?

A carga tributária pode ser reduzida significativamente em comparação à pessoa física. Dependendo da estruturação, o imposto pode cair para menos de 15% sobre os honorários.

3. Vale a pena abrir empresa sendo advogado iniciante?

Sim. Mesmo no início da carreira, ter um CNPJ pode trazer benefícios fiscais e mais credibilidade no mercado, facilitando parcerias e captação de clientes.

4. Como abrir um CNPJ para advogado?

O processo exige registro na Junta Comercial, obtenção de CNPJ, regularização na OAB e definição do regime tributário mais vantajoso. Recomenda-se o auxílio de um contador especializado.

5. Advogados podem ter sócios em sua empresa?

Sim. É possível estruturar uma sociedade entre advogados para dividir custos, ampliar a equipe e aumentar a capacidade de atendimento.

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Este artigo teve a curadoria de Vanessa Figueiredo Graça, contadora com ênfase em Auditoria e advogada, com mais de 25 anos de experiência no mercado. Pós-graduada em Direito Tributário, Processo Tributário e Contratos, Vanessa é especialista em áreas fiscais, tributárias, gestão contábil estratégica e recursos humanos. Ao longo de sua carreira, liderou a contabilidade de centenas de empresas de pequeno, médio e grande portes, desenvolvendo soluções personalizadas e eficientes para otimização tributária e conformidade fiscal. À frente de uma equipe altamente especializada, Vanessa foca em atender empreendedores e advogados, oferecendo planejamento tributário estratégico e gestão contábil adaptada às necessidades do mercado jurídico. Na IURE DIGITAL, Vanessa utiliza sua vasta expertise para oferecer uma consultoria contábil moderna, auxiliando advogados e seus clientes em processos como abertura de empresas, regularização fiscal e gestão financeira. Sua abordagem prática e assertiva transforma desafios tributários em oportunidades de crescimento, contribuindo diretamente para a sustentabilidade e o sucesso dos negócios.

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